domingo, 25 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
AGRADEÇA PELA VIDA
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida
é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades
que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais.
Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até
que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará
enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso
redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em
silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós
impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados
com isso” e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe
automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos,
fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos
suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma
grande diferença!
E o tempo passa…
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra
coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos
perguntamos: e agora?!
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo,
de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou
fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo
efêmera, ainda está em nós.
Autor desconhecido
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